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Viagem no tempo


Olá leitor, não esqueça de deixar seu comentário no fim do capítulo. Assim eu também posso conhecer sua opinião :D

Breve nota: Oi gente, estou participando de um concurso com a Celina, e a ideia maravilhosa da criadora dele - a Hortência - envolve viagem no tempo. Eu não podia perder a oportunidade de fazer um spin-off envolvendo um dos meus casais favoritos, Lukina <3 Então se acomodem confortavelmente e tragam lenços, pois vocês vão sofrer junto com a Celina se decidirem embarcar nessa viagem ;)

 

*Leia ao som de:

Há muito tempo atrás...uma bruxa viajou no tempo através de uma máquina. Tal máquina, levava seus viajantes através dos séculos, para frente ou para trás.

Num desses saltos temporais, a bruxa foi parar na idade antiga. Em Roma, mais precisamente.

Até conseguir retornar à máquina, a bruxa se disfarçou como curandeira. O disfarce funcionou tão bem que logo ficou famosa entre as vilas romanas mais próximas.

Essa fama foi notada pela comitiva de um grande guerreiro. Lucrécius, era o trunfo do exército na próxima batalha decisiva. E devido à um terrível ferimento, estava fora de combate.

A única esperança era a tal curandeira.

Decidiu-se isolar o guerreiro num lugar distante para que ninguém descobrisse sobre o estado de saúde e também para que ele pudesse se recuperar em paz.

A curandeira já estava há mais de duas semanas cuidando do homem, que permanecia em sono profundo.

Era um alívio para Celina, de certa forma, deixava a coisa mais profissional. Por mais difícil que fosse não notar a semelhança.

A febre estranha continuava no homem.

"Tão parecido" Celina pensava.

Certo dia o homem acordou subitamente com um urro de dor. Celina supôs que os calmantes naturais estavam chegando ao fim.

Ela se assustou ao ver os verdes dos olhos do homem. Aqueles verdes que fizeram Celina se perder tantas vezes.

- Você é algum tipo de deusa?- Ele perguntou baixo, mesmo sem saber com quem falava. "Já me chamaram de muitos nomes, mas deusa era novidade".

Infelizmente, o estado de pseudo consciência do homem foi breve. E só despertou três dias depois com um som de água, vindo de fora do templo.

Ele se levantou, meio zonzo, e quando seus olhos conseguiram focar em meio àquela claridade da luz diurna, ele se depara com algo interessante:

Uma belíssima jovem se banhava, bem ali na sua frente. -Será que deixaram essa bela moça, virgem? Para mim? Mas que gentileza. - Pensou, Lucrécius, crente de que a comitiva havia lhe presenteado.

Então, ele se aproximou. Em silêncio, para não assustar a moça

Porém, a jovem sai das águas e solta os cachos dourados que mais pareciam um manto de ouro no mármore.

"Ah sim, era uma belíssima visão".

Ele já estava pronto para o bote quando a jovem se veste e vira-se pra ele. Lucrécius tentou disfarçar, olhou pro lado... Mas não, ele queria mesmo era olhar pra frente.

Celina sabia da presença dele desde o momento que ele botou os pés no chão. Mas ela não se importou de ser observada. Muito pelo contrário.

Ela tentou ser racional e chamar logo a comitiva. Dar alta ao homem e seguir sua jornada. O problema é que até em outra vida, o Luke é persistente...foi só se encostarem para ele perceber a conexão.

-De onde eu te conheço? - Ele perguntava. E Celina permanecia em silêncio. Mas seu corpo gritava. Quanto tempo ela estava sem ver Luke? Semanas, meses? Eras? Como o tempo era relativo...

Ela tentou não olhar nos olhos de Lucrécius, mas a atração era quase como um imã. Celina não ia conseguir resistir por muito tempo...

Quando o verde e o âmbar finalmente se encontraram não importava se era ano 1 ou 1001. O amor de Luke e Celina lá do futuro estava bem ali. E nenhuma máquina do tempo era capaz de impedí-lo de acontecer.

O corpo dos dois chamava pelo outro de maneira quase desesperada. E só sossegaram quando os dois se tornaram apenas um.

Ele teve certeza de que a visão que tinha naquele momento só podia ser algo divino. Pois como era possível uma mulher estranha provocar esse tipo de sentimento nele, em questão de minutos? As perguntas se perdiam toda vez que seus olhos encontravam os dela.

No final daquela tarde, Lucrécius estava decidido a sair da guerra e ir viver com Celina o resto de seus dias no campo.

Isso era um problema. Celina sabia que aquela batalha estava no destino dele, seria sua glória mas também seu fim. Ela não podia interferir -mais ainda - o tempo daquela maneira.

Celina estava disposta a partir naquela noite. Porém, bem no último toque, Luke acordou. Assustou a bruxa, que acendeu todas as velas do quarto sem querer.

"Ficar mais um dia ou dois, não ia fazer mal...não é mesmo?" - Ela pensou.

No meio daquela loucura de tempo, Celina desapegou da tensão. Pelo menos enquanto estava ali. E Lucrécius? Só tinha cada vez mais certeza que essa mulher era a parte que lhe faltou a vida inteira.

Mas o dia chegou.

Ele não acreditava que ela ia embora depois de tudo aquilo. Lucrécius pegou a mão macia de Celina e pousou em seu coração. -Vai isso que eu sei que você sente tanto quanto eu? Não adiantava, ele não conseguia compreender.

Cada batida do forte coração do jovem, era como uma faca no peito de Celina. Ela queria tanto ficar, e esquecer dos problemas que a aguardavam se conseguisse retornar...Parecia tão simples, tão tentador...

Mas ela precisava ser mais forte, sempre precisou.

Celina foi fria e mentiu, disse que tudo aquilo era só um escape. Que ele foi usado por ela, não existia sentimento. Nunca existiu.

Certamente foi uma das coisas mais difíceis que ela já teve que fazer.

Lucrécius nunca se sentira tão vivo quanto naqueles dias em que passou com Celina. O seu único propósito era lutar, por um breve momento talvez...ele achou que a vida era mais que sangue e guerra. Estava enganado.

E ela se foi, desolada.

Mas como bem conhecemos, Celina jogou todo esse turbilhão de sentimentos para baixo de um tapete na mente. Ela precisava retornar a procura da máquina. Precisava impedir Lot e salvar todos...Mas principalmente reencontrar Luke.

FIM...?


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